Queria não ter ansiedade, mas estava ansioso.
Desprezava a autopiedade, mas sentia-se fraco para abandoná-la.
Queria mover-se rapidamente, mas seus passos estavam inertes.
Tinha o ideal de muito construir, e a realidade só fazia destruir.
Almejava a explosão de forças, mas deprimia-se acuado.
Poderia se entregar ao medo, mas se enchia de coragem agressiva.
Caído, fazia-se impiedoso consigo.
Zombava de si, e desafiava-se à luta.
Erguia o punho à indiferença do tempo, rebelava-se contra o determinismo.
Atraía-lhe o afeto da suave chuva, mas o coração queria tempestade.
Rejeitava o mundo externo e mergulhava na sua intimidade. Um jogo de realidade e ilusão, a verdade lutando com a mentira.
E quem pode dizer o que é certo? E quem pode afirmar o errado?
Meros servos da moral que somos, ainda longe da filiação da ética.
E toda dignidade pode ser encenação. E todo idealismo, exercício de hipocrisia.
E então possuidores, seremos desprovidos.
Crentes da riqueza, seremos miseráveis. A dor aguda pode anestesiar.
O marasmo pode tornar-se costume. A indiferença pode justificar a covardia e muito querendo, pode-se ter nada.
Gilberto Brandao
foto encontrada Internet
Quando alguém encontra seu caminho precisa ter coragem suficiente para dar passos errados. As decepções, as derrotas, o desânimo são ferramentas que Deus utiliza para mostrar a estrada.
ResponderExcluirPaulo Coelho
meu amor, estou aqui para o que precisar
bjus
Oiee...
ResponderExcluirBeijo Professor!
Queria não controlar meu coração. Penso: se pudesse entregá-lo ao menos por uma vez, esta chuva caindo em meu rosto teria outro sabor. Se amar fosse fácil eu estaria abraçada com voce, e a letra da música contaria uma história que é a nossa história.
Paulo Coelho