28 agosto 2013

C I U M E

Quem ama sente ciúmes (muito ou pouco, não importa), mas sente.
Quem deixou de amar, já não se importa e deixa o outro totalmente à vontade, para que ele próprio possa estar também assim.
Quem ama, vez por outra dá uma patrulhada no território e delimita suas fronteiras.
Quem deixou de amar já não fiscaliza, é frio, controlado e jamais perde as estribeiras.
Quem ama sempre acha tempo e encontra um jeito para estar com seu amor.
Quem deixou de amar vai postergando sem pressa, deixando que o vento sopre a seu favor.
Quem ama faz perguntas pessoais e usa muito o pronome “nós”.
Quem deixou de amar conversa banalidades e esquece o significado do advérbio “a sós”. Quem ama quer saber da vida do outro com detalhes e transparência.
Quem deixou de amar se esquiva e não cobra do outro mais nada, nem ao menos coerência.
Quem ama é pródigo em e-mails, telefonemas e com muito carinho dá um jeitinho de marcar presença.
Quem deixou de amar é pródigo em desculpas e pretextos com os quais passa um verniz para disfarçar a indiferença.
Quem ama é naturalmente fiel e está sempre voltado às necessidades do outro ser.
Quem deixou de amar só é fiel a si próprio e ao seu bem estar e já não percebe os danos que causa, querendo ou sem querer.
Quem ama mas não pode corresponder por imperativos das circunstâncias, abre o jogo e usa de sinceridade.
Quem deixou de amar não descarta o outro do baralho, para o caso de uma eventualidade.
Será que neste momento você ama ou deixou de amar? 
Será que devo lhe querer ou lhe deixar?
Se ainda ama, eu sei que providências irá tomar.
E se já não ama, com certeza irá se calar… ou talvez até dizer: Face ao exposto, nada tenho a declarar!

Fátima Irene Pinto

24 agosto 2013

Caminhos


Há muitos que nos levam pelas mais diversas direções.
Há caminhos que se cruzam e se entrecruzam;
Caminhos que seguem paralelos, para, quem sabe, se encontrarem no horizonte.
Há caminhos retos e tortuosos; caminhos sombrios e iluminados.
Há caminhos vários, de declives e de montanhas.
Caminhos de onde se avista o mar morrendo preguiçoso nos braços da areia;
Caminhos entre rochas e espinheiros; caminhos ladeados por frondosas árvores, que deitam sombra sobre quem passa.
Há caminhos onde a chuva forte cria poças, que enlameiam os pés de quem passa;
Há outros em que o sol do meio-dia cansa o viajante...
São caminhos dos tempos difíceis, onde as provas da vida testam-nos a perseverança e a vontade.
Há caminhos cobertos de branca neve; caminhos entremeados de flores; estradas perfumadas e encantadas pelo canto dos pássaros.
São as jornadas dos dias felizes, onde a alegria do coração plasma belezas sem fim.
Em nossas vidas, há sempre muitos caminhos, muitas etapas, muitas escolhas...
Que tenhamos sempre o bom senso de escolher o melhor caminho;
A perseverança para trilhá-lo apesar das dificuldades e a humildade de buscar um retorno, se percebermos que fizemos a escolha errada.
E você? Está no caminho certo?

20 agosto 2013

Falta de amor....

Já falou-se tanto em amor, amizade e paixão...
Que tal falarmos do que não é amor?
Se você precisa de alguém para ser feliz, isso não é amor. É CARÊNCIA.
Se você tem ciúme, insegurança e faz qualquer coisa para conservar alguém ao seu lado, mesmo sabendo que não é amado, e ainda diz que confia nessa pessoa, mas não nos outros, que lhe parecem todos rivais, isso não é amor. É FALTA DE AMOR PRÓPRIO.
Se você acredita que sua vida fica vazia sem essa pessoa; não consegue se imaginar sozinho e mantém um relacionamento que já acabou só porque não tem vida própria - existe em função do outro - isso não é amor. É DEPENDÊNCIA.
Se você acha que o ser amado lhe pertence; sente-se dono(a) e senhor(a) de sua vida e de seu corpo; não lhe dá o direito de se expressar, de ter escolhas, só para afirmar seu domínio, isso não é amor. É EGOÍSMO.
Se você não sente desejo; não se realiza sexualmente; prefere nem ter relações sexuais com essa pessoa, porém sente algum prazer em estar ao lado dela, isso não é amor. É AMIZADE.
Se vocês discutem por qualquer motivo; morrem de ciúmes um do outro e brigam por qualquer coisa; nem sempre fazem os mesmos planos; discordam em diversas situações; não gostam de fazer as mesmas coisas ou ir aos mesmos lugares, mas sexualmente combinam perfeitamente, isso não é amor. É DESEJO.
Se seu coração palpita mais forte; o suor torna-se intenso; sua temperatura sobe e desce vertiginosamente, apenas em pensar na outra pessoa, isso não é amor. É PAIXÃO.
Agora, sabendo o que não é o amor, fica mais fácil analisar, verificar o que esta acontecendo e procurar resolver a situação.
Mesmo que a situação se confunda às vezes para você, o correto é que avalie a "PRESENÇA" e a "AUSÊNCIA" de seu par na sua vida e diante do resultado de seus sentimentos irá perceber se algumas das situações acima são temporárias ou caracterizam definitivamente seu tipo de relacionamento.
Porque a "convivência" faz com que o tempo transforme o que é AMOR em ETERNIDADE.

autor desconhecido

08 agosto 2013

Limpeza

Texto já postado por aqui, mais que sempre pode nos auxiliar...

Até mesmo um rei não consegue entrar em seu castelo se houver lixo obstruindo a porta.
Quando estamos dominados pelo ego e totalmente imersos em nós mesmos, não conseguimos entrar em nosso castelo.
Ficamos do lado de fora, no frio, onde as preocupações, o ódio e o egoísmo nos perseguem implacavelmente.
Hoje ..neste instante, agora.. é um bom dia para dar o devido reconhecimento ao que está certo na vida, em você e nas pessoas.
É um bom dia para reconhecer que você tem um castelo interno e ver que seu ego é o seu lixo obstruindo a sua alma.


Yehuda Berg

02 agosto 2013

Se pode imaginar...você consegue!!

 
Um dia de um mês....de um ano estavam duas crianças patinando em cima de um lago congelado.
Era uma tarde nublada e fria e as crianças brincavam sem preocupação.
De repente, o gelo se quebrou e uma das crianças caiu na água.
A outra criança, vendo que seu amiguinho se afogava debaixo do gelo, pegou uma pedra e começou a golpear com todas as suas forças, conseguindo quebrá-lo e salvar seu amigo.
Quando os bombeiros chegaram e viram o que havia acontecido, perguntaram ao menino:
- Como você fez isso?

É impossível que você tenha quebrado o gelo com essa pedra e suas mãos tão pequenas!
Nesse instante, um velho que estava por perto disse:
- Eu sei como ele conseguiu.
Todos perguntaram:
- Como?
E o velho respondeu:
- Não havia ninguém ao lado dele pra dizer que ele não poderia fazer isto!

"Se podes imaginar, podes conseguir."
Albert Einstein

01 agosto 2013

Aprender...

E talvez você aprenda que o maior amor que existe não é o amor romântico, de cinema, de braços dados. O amor dos livros talvez te encante, dos filmes talvez te choque e até te faça acreditar que tudo é possível.
Em partes, é tudo real.
Sentir de longe, ler sem palavras, cantar sem música, tocar e se arrepiar.
Mas a vida dá golpes de realidade, todo santo dia.
E ai você percebe que o maior amor que você deve ter não é nenhum desses.
É o amor próprio. O amor dos limites. Da tolerância. É o amor que te impede que nada não seja natural.
E que quando for natural você por um minuto pense que acabou de perde-lo.
E ai você percebe que a vida não é nenhuma cena de comercial de margarina.
Que não faz sol todo dia. Que o inevitável vai te encarar e te jogar na cara toda sua prepotência de achar que tem a vida na mão.
E ai você percebe toda mágica que existe nisso tudo.
Que você não manda em destino, que lágrimas não são argumentos e que por mais que você queira, o tempo não vai parar pra você reclamar.
Que a vida é aquilo que acontece enquanto você está parado fazendo planos.
E a mágica que há nisso tudo é que um dia você vai parar de pensar, de procurar, de querer sentir.
E a vida vai te puxar e te jogar em um furacão. Neste exato momento, você vai correr de um lado para o outro e vai olhar pra trás também.
Vai perder o céu e vai ficar sem chão.
Você vai querer fugir, esquecer, não pensar. Você vai colocar a mão no rosto e falar: como é que isso veio parar aqui?
E não vai ter explicação nenhuma. Não vai poder abrir um livro e consultar o que seria.
Não vai poder dar cntrl+z e voltar.
No redemoinho da vida não existem possibilidades. Ou é ou não é. Agora ou nunca mais.
As escolhas estão feitas, as cartas na mesa, a areia na ampulheta já começou a escorrer faz é tempo.
E tudo que você tem é um relógio que não para de correr, um corpo que vai sempre envelhecer, memórias que ficarão cada vez mais borradas.
Pessoas vão entrar e vão sair da sua vida. Algumas vão ficar. Algumas você não vai nem lembrar.
E a vida, como que por mágica, vai se encarregar de deixar tudo como deveria estar.
E tudo o que você terá que fazer é agradecer as oportunidades que tem.
Manter a cabeça erguida, a espinha ereta e o coração forte.
E ai quando você chegar nesse estágio você não terá que pensar mais em nada.
Vai fechar os olhos e se jogar
E o que tiver que ser, será.


Bruno Cordista