31 outubro 2009

Fora de moda...


Se não estivesse tão fora de moda...ia falar de "amor".
Daquele amor sincero, olhos nos olhos, frio no coração, aquela dorzinha gostosa de ter muito medo de perder tudo...
Daqueles momentos que só quem já amou um dia conhece bem...
Daquela vontade de repartir, de conquistar todas as coisas, mas não para retê-las no egoísmo material da posse, mas para doá-las no sentimento nobre de amar.
Se não estivesse tão fora de moda...eu ia falar de "sinceridade"...
Sabe, aquele negócio antigo de fidelidade, respeito mútuo e aquelas outras coisas que deixaram de ter valor?
Aquela sensação que embriaga mais que a bebida; que é ter, numa pessoa só, a soma de tudo que às vezes procuramos em muitas...
A admiração pelas virtudes e a aceitação dos defeitos, mas, sobretudo, o respeito pela individualidade, que até julgamos nos pertencer, mas que cada um tem o direito de possuir...
Se não estivesse tão fora de moda... eu ia falar em "Amizade".
Na amizade que deve existir entre duas pessoas que se querem bem...
O apoio, o interesse, a solidariedade de um pelas coisas do outro e vice-versa.
A união além dos sentimentos, a dedicação de compreender para depois gostar...
E depois, eu ia até, quem sabe, falar sobre algo como... a "felicidade".
Mas é uma pena que a felicidade, como tudo mais, há muito tempo já esteja tão fora de moda e tenha dado seu lugar aos modismos da civilização...
Ainda assim, gostaria que a sua vida fosse repleta dessas questões tão fora de moda e que, sem dúvida, fazem a diferença...

30 outubro 2009

Quero um amor...


Eu quero um amor que chegue sem hora marcada
Que tenha os olhos brilhantes, que seja único
Eu quero um amor que me leve pro infinito
Que sufoque com beijos meu grito
Um amor fino e elegante, terno e galante
Eu quero um amor que corra comigo na praia
Silenciosamente...
Assista comigo o por-do-sol
Me aconchegue no peito sob a luz da lua
Que adore contar estrelas...
Que saiba nadar...
Que faça tocar sininhos
Eu quero um amor que me leve pra comer pipoca na praça
Que escreva meu nome na areia da praia
Um amor que me desperte com serenata
Que me pinte como a Mona Lisa
Que faça cafuné nas minhas costas
Eu quero um amor divertido que saiba brincar...
Que goste de cantar
Eu quero um amor que ande comigo de mãos dadas
Que mergulhe de madrugada...
Que me sussurre poesias...
Que viva minhas fantasias
Eu quero um amor que dance comigo na chuva
Que role no chão como criança...
Que me beije com loucura
Eu quero um amor que me ame todos os dias como da primeira vez
Que durma coladinho no meu peito...
Que dormindo me afague
Que acordado me segure pela mão...
Que seja forte pra me amparar
Que tenha um ombro amigo...
Que seja sincero...
Que saiba calar
Eu quero um amor do tamanho do mundo...
Único, simples e profundo
Eu quero o amor que vai chegar
Olhar-me dentro da alma...
Fazer meu peito incendiar
Eu quero um amor gostoso que saiba me enroscar entre suas pernas
Que me faça juras eternas
Eu quero um amor inteiro real...

Mavi Lamas

29 outubro 2009

Fazer amor é pisar na eternidade...


Fazer amor é coisa séria demais...
Não basta um corpo e outro corpo, misturados num desejo insosso, desses que dão feito fome trivial, nascida da gula descuidada, aplacada sem zelo, sem composturas, sem respeito, atendendo exclusivamente a voracidade do apetite.
Fazer amor é percorrer as trilhas da alma, uma alma tateando outra alma, desvendando véus, descobrindo profundezas, penetrando nos escondidos, sem pressa, com delicadeza...
Porque a alma tem a textura de cristal, deve ser tocada nas levezas, apalpada com amaciamentos...
Até que o corpo descubra cada uma das suas funções.
Quando a descoberta acontece é que o ato de amor começa.
As mãos deslizam sobre as curvas, como se tocando nuvens, a boca vai acordando e retirando gostos, provando os sabores, bebendo a seiva que jorra das nascentes escorrendo em dons, é o côncavo e o convexo em amorosa conjunção.
Fazer amor é Ressurreição!!! É nascer de novo.
No abraço que aperta sem sufocamentos, no beijo que cala a sede gritante, na escalada dos degraus celestiais que levam ao gozo.
Vale chorar, vale gemer...
Vale gritar, porque aí já se chegou ao paraíso e qualquer som há de sair melódico e afinado, seja grave, agudo, pianinho...
Há de ser sempre o acorde faltante quando amantes iniciam o milagre do encontro.
Corpos se ajustaram, almas matizaram...
Fez-se o Êxtase!
É o instante da Paz...
É a escritura da serenidade!
E os amantes pisam eternidades!!!
Não é mesmo???

As informações que temos é que este texto foi feito por um Frei do Colégio Santo Agostinho

28 outubro 2009

Amor...o eterno amor


O amor é a força que movimenta tudo...absolutamente tudo.
Precisamos dele para continuar a acreditar na vida, nas pessoas e na continuidade da raça humana, pois sem amor, somos como bonecos, vazios e sem vida, ou como algo descontrolado que não chega a lugar nenhum.
Sem amor o homem perderia a noção de tempo, não criaria nada para o progresso e ficaria preso à sua própria limitação, afinal de contas lutar para quê se não tivermos o prazer de mostrar as nossas obras para quem "amamos"?.
Mas, o amor é uma semente que se planta e necessita de cuidados diários.
Como tudo na natureza que precisa de atenção, o amor é feito de pequenos gestos, de gentilezas, de diálogo e atenção. E o amor, ao contrário do que alguns pensam, não precisa de efeitos pirotécnicos, nem de helicópteros jogando pétalas de rosas.
Ás vezes, um pequeno bilhete em um papel de guardanapo é mais sincero e mais recheado de emoções que um caminhão de flores lindas....mas vazias de sentimentos.
O amor alimenta-se de emoções e de verdades, não aceita intrigas e nem mentiras, morre se fica afastado muito tempo da sua fonte, por isso a distância é terrível inimiga do amor duradouro.
Amor quando dói não é amor, é orgulho ferido, é paixão mal resolvida, é tudo menos amor, porque amor mesmo é fonte de alegrias.
Amor é riso de criança e não precisa de motivos, amor é mais do que uma relação "carnal", amor é pele, cheiro, alma e cumplicidade, e é na cumplicidade que o amor se define como a fonte de nossas realizações e necessidades.
Você poderá se apaixonar várias vezes na vida, mas um cúmplice do seu coração, aquela pessoa que entende até o olhar que você não deu, aquela pessoa que ao tocar em seu braço te transmite toda a segurança que você precisa e que sabe tudo o que te faz feliz na mesa, na cama e na rua, esse amor....ahhh....talvez este só apareça uma única vez, e para que isso aconteça é preciso que haja um envolvimento sem medos e sem aquela ansiedade que a paixão nos causa.
O amor é experiência. E experiência não se compra nos mercados da vida, é preciso conviver, relacionar-se, entregar-se e principalmente arriscar, não ter medo de ser feliz, mesmo que nos custe algumas decepções, afinal de contas, o amor sempre vale a pena.
    Todo amor é eterno, se acaba, não era amor.

Paulo Coelho

27 outubro 2009

Sempre... para sempre


amor amigo
Amor rebelde
Amor antigo
Amor de pele
amor tão longe
Amor distante
Amor de olhos
Amor de amante
amor de inverno
Amor de verão
Amor que rouba como um ladrão
amor passageiro
Amor não amado
Amor que aparece
Amor descartado
amor despido
Amor ausente
Amor de corpo e sangue, bem quente
amor adulto
Amor pensado
Amor sem insulto mas nunca, nunca tocado
amor secreto de cheiro intenso

Amor tão próximo
Amor de incenso
amor que mata
Amor que mente
Amor que nada, mas nada.
Te faz contente, me faz contente
amor tão fraco
Amor não assumido
Amor de quarto que faz sentido
amor eterno sem nunca, talvez
Amor tão certo que acaba de vez
amor de certezas que não trará dor
Amor que afinal é amor,  sem amor
O amor é tudo, tudo isto e nada disto
Para tanta gente é acabar de maneira igual
E recomeçar um amor diferente
Sempre, para sempre ....
Para sempre

Dona Maria

26 outubro 2009

Evidências


Quem ama sente ciúmes (muito ou pouco, não importa), mas sente sim.
Quem deixou de amar já não se importa e deixa o outro totalmente à vontade, para que ele próprio possa estar também assim.
Quem ama, vez por outra dá uma patrulhada no território e delimita as suas fronteiras. Quem deixou de amar já não fiscaliza, é frio, controlado e jamais perde as estribeiras.
Quem ama sempre acha tempo e encontra um jeito para estar com seu amor.
Quem deixou de amar vai postergando sem pressa, deixando que o vento sopre a seu favor.
Quem ama faz perguntas pessoais e usa muito o pronome “nós”.
Quem deixou de amar conversa banalidades e esquece o significado do advérbio “a sós”. Quem ama quer saber da vida do outro com detalhes e transparência.
Quem deixou de amar se esquiva e não cobra do outro mais nada, nem ao menos coerência.
Quem ama é pródigo em e-mails, telefonemas e com muito carinho dá um jeitinho de marcar presença.
Quem deixou de amar é pródigo em desculpas e pretextos com os quais passa um verniz para disfarçar a indiferença.
Quem ama é naturalmente fiel e está sempre voltado às necessidades do outro ser.
Quem deixou de amar só é fiel a si próprio e ao seu bem estar e já não percebe os danos que causa, querendo ou sem querer.
Quem ama mas não pode corresponder por imperativos das circunstâncias, abre o jogo e usa de sinceridade.
Quem deixou de amar não descarta o outro do baralho, para o caso de uma eventualidade.
Será que neste momento você ama ou deixou de amar? 
Será que devo lhe querer ou lhe deixar?
Se ainda ama, eu sei que providências irá tomar.
E se já não ama, com certeza irá se calar… ou talvez até dizer: Face ao exposto, nada tenho a declarar!


Fátima Irene Pinto

24 outubro 2009

Saber mudar


Duas moscas caíram num copo de leite. A primeira era forte e valente e logo nadou até a borda do copo. Mas, como a superfície era muito lisa e suas asas estavam molhadas, não conseguiu escapar.
Acreditando que não havia saída, desanimou, parou de se debater e afundou.
Sua companheira, apesar de não ser tão forte, era tenaz; por isso continuou a se debater e a lutar.
Aos poucos, com tanta agitação, o leite ao seu redor formou um pequeno nódulo de manteiga, onde ela subiu e conseguiu levantar vôo para longe.
Tempos depois, a mosca tenaz, por um descuido, caiu novamente em um copo, desta vez cheio de água. Imaginando que já conhecia a solução para aquele problema, começou a se debater na esperança de que, no devido tempo, se salvasse.
Outra mosca, passando por ali e vendo a aflição da outra, pousou na beira do copo e gritou: – Tem um canudo ali, nade até lá e suba.
A mosca tenaz respondeu: – Pode deixar que eu sei como resolver esse problema.
E continuou se debatendo, mais e mais, até que, exausta, afundou na água.

Moral da história: soluções do passado, em contextos diferentes, podem se transformar em problemas.
Quantas vezes, baseados em experiências anteriores, deixamos de observar as mudanças ao nosso redor e ficamos lutando inutilmente até afundar em nossa própria falta de visão?
Criamos uma confiança equivocada e perdemos a oportunidade de repensar nossas experiências.
Ficamos presos a velhos hábitos que nos levaram ao sucesso e perdemos a oportunidade de evoluir…
Os donos do futuro sabem reconhecer essas transformações e fazer as mudanças necessárias para acompanhar a nova situação.

Roberto Shinyashiki

23 outubro 2009

Vontade...


Vontade de não sei o quê...
De sentir
De querer
De ter tudo, sem ter que pensar em nada
Uma vontade aqui
De mandar essa saudade pra longe
E ter aquela saudade perto
Vontade de amar de novo
Alguém que nunca amei
Vontade de viver o que me faz sonhar…
Uma vontade aqui
De voar
E ficar bem quietinho alí
Vontade de viajar …
Abraçar, me alegrar
Sem sair daqui
Pra curar
Não te ver sofrer
Te ver sorrir de novo
Vontade aqui, de voltar
Viver de novo… só mais uma vez.
Vontade de ligar, sem ter que chorar…
E chorar, por me alegrar
Vontade aqui
De te ter bem alí.
Pode, por favor, o mundo parar de chorar?
A chuva cessar?
Talvez assim vá embora
Essa vontade aqui.

O contrário do Amor

O contrário de bonito é feio, de rico é pobre, de preto é branco, isso se aprende antes de entrar na escola. Se você fizer uma pesquisa entre as crianças, ouvirá também que o contrário do amor é o ódio. Elas estão erradas.
Faça uma enquete entre adultos e descubra a resposta certa: o contrário do amor não é o ódio, é a indiferença.
O que seria preferível, que a pessoa que você ama passasse a lhe odiar, ou que lhe fosse totalmente indiferente?
Que perdesse o sono imaginando maneiras de fazer você se dar mal ou que dormisse feito um anjo a noite inteira, esquecido por completo da sua existência? 
O ódio é também uma maneira de se estar com alguém.
Já a indiferença não aceita declarações ou reclamações: seu nome não consta mais do cadastro.
Para odiar alguém, precisamos reconhecer que esse alguém existe e que nos provoca sensações, por piores que sejam.
Para odiar alguém, precisamos de um coração, ainda que frio, e raciocínio, ainda que doente.
Para odiar alguém gastamos energia, neurônios e tempo.
Odiar nos dá fios brancos no cabelo, rugas pela face e angústia no peito. Para odiar, necessitamos do objeto do ódio, necessitamos dele nem que seja para dedicar-lhe nosso rancor, nossa ira, nossa pouca sabedoria para entendê-lo e pouco humor para aturá-lo.
O ódio, se tivesse uma cor, seria vermelho, tal qual a cor do amor. Já para sermos indiferentes a alguém, precisamos do quê?  De coisa alguma.
A pessoa em questão pode saltar de bung-jump, assistir aula de fraque, ganhar um Oscar ou uma prisão perpétua, estamos nem aí.
Não julgamos seus atos, não observamos seus modos, não testemunhamos sua existência.
Ela não nos exige olhos, boca, coração, cérebro: nosso corpo ignora sua presença, e muito menos se dá conta de sua ausência. Não temos o número do telefone das pessoas para quem não ligamos.
              A indiferença, se tivesse uma cor, seria cor da água, cor do ar, cor de nada.
Uma criança nunca experimentou essa sensação: ou ela é muito amada, ou criticada pelo que apronta.
Uma criança está sempre em uma das pontas da gangorra, adoração ou queixas, mas nunca é ignorada.
Só bem mais tarde, quando necessitar de uma atenção que não seja materna ou paterna, é que descobrirá que o amor e o ódio habitam o mesmo universo, enquanto que a indiferença é um exílio no deserto.

Martha Medeiros

22 outubro 2009

Imagine a vida...

Imagine a vida como um jogo, no qual você faz malabarismo com cinco bolas que lança ao ar. Essas bolas são: o trabalho, a família, a saúde, os amigos e o espírito.
O trabalho é uma bola de borracha. Se cair, bate no chão e pula para cima.
Mas as quatro outras são de vidro.
Se caírem no chão, quebrarão e ficarão permanentemente danificadas.
Entenda isso e busque o equilíbrio na vida.
Como?
Não diminua seu próprio valor, comparando-se com outras pessoas.
Somos todos diferentes. Cada um de nós é um ser especial.
Não fixe seus objetivos com base no que os outros acham importante.
Só você está em condições de escolher o que é melhor para si. Dê valor e respeite as coisas mais queridas de seu coração.  Apegue-se a elas como a própria vida. Sem elas a vida perde o sentido.
Não deixe que a vida escorra entre os dedos por viver no passado ou no futuro.
Se viver um dia de cada vez, viverá todos os dias de sua vida.
Não desista quando ainda for capaz de mais um esforço.
Nada termina até o momento em que se deixa de tentar.
Não tema admitir que não é perfeito. Não tema enfrentar riscos, é correndo riscos que aprenderá a ser valente.
Não exclua o amor de sua vida dizendo que não o encontrará.
A melhor forma de receber amor é dá-lo. A forma mais rápida de ficar sem amor é apegar-se demasiado a si próprio.
A melhor forma de manter o amor é dar-lhe asas.
Não corra tanto pela vida a ponto de esquecer onde esteve e para onde vai.
Não tenha medo de aprender.
O conhecimento é leve, é um tesouro que se carrega facilmente.
Não use imprudentemente o tempo ou as palavras. Não se pode recuperar.
A vida não é uma corrida, mas sim uma viagem que deve ser desfrutada a cada passo.

Brian Dyson

Decidi


E assim, depois de muito esperar, num dia como outro qualquer, decidi triunfar...
Decidi não esperar as oportunidades e sim, eu mesmo buscá-las.
Decidi ver cada problema como uma oportunidade de encontrar uma solução.
Decidi ver cada deserto como uma possibilidade de encontrar um oásis.
Decidi ver cada noite como um mistério a resolver.
Decidi ver cada dia como uma nova oportunidade de ser feliz.
Naquele dia, descobri que meu único rival não era mais que minhas limitações e que enfrentá-las era a única e melhor forma de as superar. Naquele dia, descobri que eu não era o melhor e que talvez eu nunca tenha sido. Deixei de me importar com quem ganha ou perde, agora, me importa simplesmente saber melhor o que fazer.
Aprendi que o difícil não e chegar lá em cima, e sim deixar de subir.
Aprendi que o melhor triunfo que posso ter, é ter o direito de chamar a alguém de "amigo".
Descobri que o amor é mais que um simples estado de enamoramento, "o amor e uma filosofia de vida".
Aprendi que de nada serve ser luz se não vai iluminar o caminho dos demais.
Naquele dia, deixei de ser um reflexo dos meus escassos triunfos passados e passei a ser a minha própria tênue luz deste presente.
Naquele dia, decidi trocar tantas coisas...
Naquele dia, aprendi que os sonhos são somente para fazer-se realidade. E desde aquele dia já não durmo para descansar...
Agora, simplesmente durmo para sonhar.

Walt Disney

21 outubro 2009

Entusiasmo


A palavra entusiasmo vem do grego e significa sopro divino”.
Os gregos eram politeístas, isto é, acreditavam em vários deuses. A pessoa entusiasmada era aquela "preenchida" por um dos deuses e por isso poderia transformar a natureza e fazer as coisas acontecerem. Assim, se você fosse entusiasmado por Deméter (deusa da Agricultura, chamada Ceres na mitologia romana) você seria capaz de fazer acontecer a melhor colheita, e assim por diante.
Segundo os gregos, só as pessoas entusiasmadas eram capazes de vencer os desafios do cotidiano, criar uma realidade ou modifica-la.
Portanto, era preciso entusiasmar-se, ou seja, "abrigar um deus em si"!
Por isso, as pessoas entusiasmadas acreditam em si, agem com serenidade, alegria e firmeza. E acreditam igualmente nos outros entusiasmados. Não é o sucesso que traz o entusiasmo, é o entusiasmo que traz o sucesso.  O entusiasmo é bem diferente do otimismo. Otimismo significa esperar que uma coisa dê certo.  Entusiasmo é acreditar que é possível fazer dar certo."

Alguém...

Quero uma vontade aqui…que me leve por onde for…que me leve...
Num simples fato, em uma foto, em uma frase ou em qualquer pensamento no meio da tarde.
Seja lá onde for, que me leve.
Me leve nos braços,
me solte no vento,
me traga pra dentro e arrebate o coração, que só bate por mim e por mais ninguém.
E tem que ser assim alguém que vai cuidar de mim.
Que me faça querer, querer estar perto,
querer a saudade…Me faça querer um olhar,
um olhar que me peça um beijo.
Que me faça chorar, que acalme meu choro…
Me arranque sorrisos, me faça bem, faça surpresas…
Me faça feliz.
E tem que ser assim. 
Alguém que vai cuidar de mim.
Que não tenha medo de amar, nem de arriscar.
Que tenha coragem de sentir, e uma vontade imensa de voar
De viver…De arriscar.
Que tenha vontade de ser alguém pra mim.
Que me mande flores, que me faça um poema,
Seja lá como for me mostre o amor, de forma simples, como tem que ser…
Sem complicações.
E tem que ser assim alguém que vai cuidar de mim.
Alguém que me descomplique, que me escute, que me silencie, que me leve pela rua, pela chuva, pela vida.
E me faça dormir invadindo os meus sonhos. Que me acorde fazendo de mim sua canção.
Que me faça querer viver, que me olhe, me veja, se veja em meus olhos
E assim saberá…
Se é alguém pra mim, 
                                         pois tem que ser assim.

Não tenho o autor

20 outubro 2009

Aquele...

*
Aquele que não sabe e sabe que não sabe é humilde. Ajuda-o!
Aquele que não sabe e pensa que sabe é ignorante. Evita-o!
Aquele que sabe e pensa que não sabe está dormindo. Desperta-o!
Aquele que sabe e sabe que sabe é sábio! Siga-o.


*O símbolo significa PAZ .
O texto acima é um Provérbio Chinês.

Quando os Amantes Dormem.


Quando as pessoas se amam e querem se amar, selam um pacto: dormir juntos.
E quando se fala em "dormir juntos" o sentido é duplo: Significa primeiro amar acordado em plena vigília da carne, mas, depois, na lassidão do pós-gozo, à deriva, dormindo talvez.
Na verdade, os amantes, quando são amantes mesmo, mesmo enquanto dormem se amam.
Agora ouço esses versos de Aragón cantados por Ferrat: "Durante o tempo que você quizer Nós dormiremos juntos".
E penso. É um projeto de vida, dormir juntos, continuadamente.
A mesma ambiguidade: dormir/amar juntos, dormir/acordar juntos, ou então, dormir/morrer de amor juntos.
Deve ser por causa disto que os franceses chamam o orgasmo de "pequena morte".
Deve ser por isto que os amantes julgam poder continuar amando mesmo através da morte, como Inês de Castro e D.Pedro, que foram sepultados um diante do outro, para que no dia do reencontro um seja o primeiro que o outro veja.
Amor: um projeto de vida, um projeto de morte.
Se numa noite dessas o vento da insônia soprar em suas frestas, repare no corpo dormindo despojado ao seu lado.
Ver o outro dormir é negócio de muita responsabilidade.Mais que ver as águas de um rio represado gerando uma usina de sonhos, é ver uma semente na noite pedindo um guardião.
Pode ser banal, mas é isto: amar é ser o guardião do sonho alheio.
Os surrealistas diziam: o poeta enquanto dorme trabalha. Pois os amantes enquanto dormem, se amam.
Se amam inconscientemente, quando seus desejos enlaçam raízes e seivas. O pé de um toca o pé do outro, a mão espalmada corre sobre o lençol e toca o corpo alheio e, dormindo, se abraçam animados. Quando isso ocorre, pode ter vários significados.
Talvez um tenha lançado um apelo silencioso ao outro:
"Ajude-me a atravessar esse sonho", ou: "Venha, sonhe esse sonho comigo", é bonito demais". E o outro, às vezes sem se mexer, parte em seu socorro.
É que certos sonhos, sobretudo os de quem ama, não cabem num só corpo. Transbordam os poros da noite e pedem cumplicidade.
E se há um pesadelo, aí um se agarra ao tronco do outro na crispação do instante, e o corpo do parceiro é bóia na escuridão.
Por isto, no ritual do casamento, quando o sacerdote indaga se os que se amam sabem que terão que se socorrer na saúde e na doença, na opulência e na miséria etc, deveria se inserir um tópico a mais e advertir:  ...Amar é ser cúmplice do sonho alheio.
Sim, porque passamos a metade da vida dormindo ao lado do outro.
Há pessoas que vivem 25 anos - bodas de prata,
50 anos - bodas de ouro,
75 anos -bodas de diamante; ao lado do outro, e não sabem com que o outro sonha.
E há quem passe uma tarde, uma noite ou uma temporada ao lado de um corpo e sabe seus sonhos para sempre.
Engana-se quem escuta o silêncio no quarto dos que amam.
Estranhos rumores percorre o sono alheio. Não é o rugir do tigre pelas brenhas. Não é o bater das ondas na enseada. Nem os pássaros perfurando a madrugada...
São os sonhos dos amantes em plena elaboração. E se numa noite dessas o vento da insônia de novo soprar em suas frestas, olhe pela janela os muitos apartamentos onde pulsam dormindo os amorosos.
Quando se compra um apartamento novo, nas alturas, alguns compram lunetas e ficam vasculhando a vida alheia. Mas para ouvir o ruído dos sonhos basta abrir os ouvidos na escuridão.Os sonhos pulsam na madrugada.
Era uma vez um chinês que toda vez que sonhava com sua amada acordava perfumado. Deve ser por isso que, ainda hoje, o quarto dos amantes amanhece com um perfume de almíscar, lavanda e alfazema. E é comum achar troféus dos sonhos ao pé da cama de quem ama. Quando se abre a pálpebra do dia, aí pode-se ver um unicórnio de ouro e uma coroa de rubis.
À noite os sonhos dos amantes se cristalizam e de dias se liguefazem em beijos e lágrimas. Quem ama diz boa-noite como quem abre/fecha a porta de um jardim.
Não apenas como quem vigia, mas como quem vai para a colheita. Quando se ama, acontece de um habitar o sonho do outro, e fecundá-lo.

Affonso Romano de Sant Anna

19 outubro 2009

A Busca Certa



Qualquer hora dessas, o sol vai deixar de brilhar...
Mas isso não importa, a lua brilhará dia e noite...
Qualquer dia desses, as estrelas vão cair...
Mas ninguém precisa ter medo, o oceano as receberá em suas águas...
Algumas coisas costumam acontecer na hora errada, outras coisas acontecem na hora exata.
A sublimidade do ser humano, é capaz de tornar as coisas perfeitas...
A paz interior de cada um, e o desejo de busca, influenciam o encontro...
Mesmo que o encontro seja virtual, ou imaginário. (seria a mesma coisa?)
Sei que pode se tornar real, por causa da sublimidade e da paz interior, e da busca da felicidade que cada ser tem dentro de si.
Busco sem medo...Encontro com medo...Sinto, com desejo...
Às vezes, correr o risco de não encontrar, é melhor do que nem tentar procurar.
Às vezes imagino que o caminho irá se dividir...e o que fazer?
Busquei e te encontrei! Ou foi você que me encontrou???
Bom, o que importa é que o destino é amigo dos homens, e os homens são amigos entre si...
Mesmo que o destino se torne nosso inimigo, nós jamais poderemos fazer o mesmo, devemos continuar nos amando...
Os amigos se amam. Os verdadeiros.
As estrelas nem vão mais cair, nem o céu deixará de ter o brilho do sol, nem as coisas erradas irão acontecer.
Por que o amor e a amizade são maiores, e dominam o coração e o espaço.
A busca foi verdadeira e o verdadeiro sentindo dessa busca...
É você...que veio para ficar.

Não tenho o nome do autor

17 outubro 2009

Amanhã...pode ser tarde


Amanhã pode ser tarde para você dizer que ama; para dizer que perdoa, para dizer que desculpa. Pode ser tarde para você dizer que quer tentar de novo.
Amanhã pode ser muito tarde para dizer: Desculpe-me, o erro foi meu!…
O seu amor, amanhã, pode já ser inútil;
O seu perdão, amanhã, pode já não ser preciso;
A sua volta, amanhã, pode já não ser esperada;
A sua carta, amanhã, pode já não ser lida;
O seu carinho, amanhã, pode já não ser mais necessário;
O seu abraço, amanhã, pode já não encontrar outros braços…
Porque amanhã pode ser muito, muito tarde!!!
Não deixe para amanhã para dizer:
Eu te amo!
Estou com saudades de você! Perdoe-me! Desculpe-me!
Esta flor é para você! Você está tão bem!
Não deixe para amanhã...
O seu sorriso... O seu abraço, O seu carinho...
O seu trabalho, O seu sonho... A sua ajuda

Não deixe para amanhã para perguntar:
Por que você está triste?
O que há com você?
Ei! Venha cá, vamos conversar...
Cadê o seu sorriso?
Ainda tenho chance?…
Já percebeu que eu existo?
Por que não começamos de novo?
Estou com você. Sabe que pode contar comigo?
Cadê os seus sonhos?
Onde está a sua garra?…
Lembre-se: Amanhã pode ser tarde…muito tarde!
Só o hoje é definitivo! Amanhã...amanhã pode ser tarde...

Não tenho o nome do autor.
Este texto já foi apresentado por aqui. Mais acredito que neste momento ele está tendo sua razão de estar de volta.
Leia...releia....e então diga aquilo que sente, o que realmente quer.
Não fique medindo palavras, imaginando o que ela(e) vai achar.
Não fique esperando que alguém te diga "eu te amo", para simplesmente dizer "eu também".  Não esconda seus sentimentos. Pare com isto....Abrace, beije, sinta, olhe, converse, corrija se necessário, mas seja sempre verdadeiroTenha coragem!!!!!!
Abra o teu coração e NÃO deixe para amanhã o que você quer fazer ou dizer HOJE.

16 outubro 2009

Assim...

Assim....
Assim foi nosso amor...
Um sonho que viveu de um sonho, e despertou na realidade um dia...
Um pouco de quimera ao léu da fantasia...
Uma flor que brotou e num botão morreu...
Embora sendo nosso, este amor foi só meu, porque o teu, não foi mais que pura hipocrisia, - no fundo, há muito tempo, a minha alma sentia este fim que o destino afinal já lhe deu...

Não podes, bem o sei - sendo mulher como és, saber quanto sofri, vendo esta flor desfeita e as pétalas no chão, pisadas por teus pés...
Que importa ?
Hás de sofrer mais tarde - a vida é assim...
Esse mesmo sorrir que agora te deleita é o mesmo que depois há de amargar teu fim!...





J. G. de Araujo Jorge

A arte de ser feliz


HOUVE um tempo em que a minha janela se abria para um chalé. Na ponta do chalé brilhava um grande ovo de louça azul. Nesse ovo costumava pousar um pombo branco. Ora, nos dias límpidos, quando o céu ficava da mesma cor do ovo de louça, o pombo parecia pousado no ar.
Eu era criança, achava essa ilusão maravilhosa e sentia-me completamente feliz.
HOUVE um tempo em que a minha janela dava para um canal. No canal oscilava um barco.
Um barco carregado de flores. Para onde iam aquelas flores? Quem as comprava? Em que jarra, em que sala, diante de quem brilhariam, na sua breve existência? E que mãos as tinham criado? E que pessoas iam sorrir de alegria ao recebê-las? Eu não era mais criança, porém a minha alma ficava completamente feliz. HOUVE um tempo em que minha janela se abria para um terreiro, onde uma vasta mangueira alargava sua copa redonda.
À sombra da árvore, numa esteira, passava quase todo o dia sentada uma mulher, cercada de crianças. E contava histórias. Eu não podia ouvir, da altura da janela; e mesmo que a ouvisse, não a entenderia, porque isso foi muito longe, num idioma difícil. Mas as crianças tinham tal expressão no rosto, a às vezes faziam com as mãos arabescos tão compreensíveis, que eu participava do auditório, imaginava os assuntos e suas peripécias e me sentia completamente feliz.
HOUVE um tempo em que a minha janela se abria sobre uma cidade que parecia feita de giz. Perto da janela havia um pequeno jardim seco.
Era uma época de estiagem, de terra esfarelada, e o jardim parecia morto. Mas todas as manhãs vinha um pobre homem com um balde e em silêncio, ia atirando com a mão umas gotas de água sobre as plantas.
Não era uma regra: era uma espécie de aspersão ritual, para que o jardim não morresse.
E eu olhava para as plantas, para o homem, para as gotas de água que caíam de seus dedos magros e meu coração ficava completamente feliz.
MAS, quando falo dessas pequenas felicidades certas, que estão diante de cada janela, uns dizem que essas coisas não existem, outros que só existem diante das minhas janelas e outros, finalmente, que é preciso aprender a olhar, para poder vê-las assim.

Cecilia Meirelles

15 outubro 2009

E por falar em saudade....


E por falar em saudade onde anda você
Onde andam seus olhos que a gente não vê
Onde anda esse corpo
Que me deixou louco de tanto prazer
E por falar em beleza onde anda a canção
Que se ouvia na noite dos bares de então
Onde a gente ficava,onde a gente se amava
Em total solidão
Hoje eu saio da noite vazia
Numa boemia sem razão de ser
Na rotina dos bares,que apesar dos pesares
Me trazem você
E por falar em paixão, em razão de viver
Você bem que podia me aparecer
Nesses mesmos lugares, na noite, nos bares
Onde anda você.


Vinícius de Moraes