O monge correu pela margem do rio, meteu-se na água e tomou o bichinho na mão. quando o trazia para fora, o bichinho o picou e, devido a dor, o homem deixou-o cair novamente no rio.
Foi então à margem tomou um ramo de árvore, adiantou-se outra vez a correr pela margem, entrou no rio, colheu o escorpião e o salvou. Voltou o monge e juntou-se aos discípulos na estrada.
Eles haviam assistido à cena e o receberam perplexos e penalizados.“Mestre deve estar doendo muito! Porque foi salvar esse bicho ruim e venenoso? que se afogasse! Seria uma menos! Veja como ele respondeu à sua ajuda! Picou a mão que o salvara! Não merecia sua compaixão!”
O monge ouviu tranqüilamente os comentários e respondeu:“Ele agiu conforme sua natureza, e eu de acordo com a minha.”
Não mude sua natureza se alguem te faz algum mal; apenas tome precauções.
Alguns perseguem a felicidade, outros a criam…
Imagem encontrada na Internet.
Você pode ser quem acha que é?
ResponderExcluirSe você pudesse ser e agir conforme a sua natureza, talvez não tivéssemos uma convivência possível. A adaptação e a reação muitas vezes são fluxos de forças que passam por você, transformando e ressignificando. Mas elas deixam você cada vez mais afastado do que pode ser sua natureza conquistadora e subjugadora. Afirmar seu amor pelo fato que ocorre, pelo mundo que existe parece ser seu maior dilema agora. Mudança e afirmação, juntas, exigem demais de você.
Talvez por isso esteja triste, profundamente triste.
Sem ressentimentos, pois os valores não lhe são mais tão importantes quanto a sua condição, a sua vontade.
Agora que já dispensou sua memória, seu ego, não precisa guardar rancores - mas você só faz isso porque já deixou eclodir sua força, sua raiva, seu desprezo, seu suor que lhe entala a garganta. Desopilou.
Mas você terá de concluir o que começou. Ou então, deixe a ação continuar, ser digerida, perseguida - que venham outros como você. E observe o retorno de tudo aquilo que um dia já passou, passa e passará. Sereno. Será sempre o mesmo, porque cada vez é único. E as possibilidades, infinitas.
O carater é ímpar em cada um...
ResponderExcluirAdoro esse conto!
Conhecia uma história idêntica de um escorpião e de uma rã, que acabam por se afogar os dois... esta versão é mais sublime...temos que nos aceitar, como somos, valorizando o nosso melhor e corrigindo as nossas facetas de imperfeição, com interajuda e paciência...
ResponderExcluirObrigada e parabéns pela mensagem!
Mitucha
Oi Edson, já a tinha visto!!!
ResponderExcluirMas, sempre merece ser revista e revista.... Devemos agir conforme a nossa natureza e cultivar uma natureza de monge, sufocar os instintos de escorpião!
Esse texto é fantástico!
ResponderExcluirMostra que devemos agir de acordo com nossos valores e conceitos e, não sermos mais uma "maria vai com as outras"...
Sempre bom sermos nós mesmos, verdadeiros...
Beijo!!
Oi Edson Valério,
ResponderExcluiressa eu já conhecia e o que é engraçado é que o utilizo muito para explicar para algumas pessoas atitudes que eu tenho que tomar.
Oiee...
ResponderExcluir**Aos Poucos Vamos Deixando De Escutar Certas Músicas, De Usar Certas Roupas, De Falar Com Certas Pessoas. Mudar Faz Parte Do Ciclo Da Vida, Embora A Essência Seja Sempre A Mesma. Quando Encontrar Um Obstáculo Grande Na Vida, Não Desanime Ao Passar, Pois Com O Tempo Ele Se Tornará Pequeno, Não Porque Diminuiu, Mas Porque Você CresceU **
Beijosssss