Na luz diáfana de cada alvorecer
Trazendo resquícios prata do luar
Que ainda não teve tempo de se apagar...
Vejo-te...
Na beleza da flor a se abrir
Na fragrância que exala ao florescer
Trazendo teu sorriso a me sorrir...
Vejo-te...
Em meio às brumas do oceano... e te chamo,
Nas lágrimas que por não te ver, derramo
A imaginar que podes estar lá, que vais voltar...
Vejo-te...
Nos beijos prolongados dos apaixonados
Quando fecho meus olhos, ofereço os lábios
E sinto os teus, colados aos meus...
Vejo-te...
Sob os lençóis da cama, a me saciar
Os desejos insanos, que a alma reclama
E que acorda só, pois não estava lá.
Vejo-te...
Quando olho o céu em noite de luar
E percebo uma estrela a me brilhar
E tenho a certeza: É você quem lá está!
Carmen Lúcia
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