Imaginando que hoje fosse o último dias de nossas vidas, que tudo se acabasse amanhã, sem mais nem porque, pensava o que dizer a você, pelo que é e pelo que representa...
No sentido “mortal” da hipótese, talvez dissesse : OBRIGADO !!!
Obrigado pelo amor-companheiro que me dedicou, por ficar ao meu lado, pelas experiências, pelos carinhos sinceros;
pelo primeiro abraço; pelo primeiro beijo...
Obrigado por me fazer sorrir sozinho;
por me fazer não ter vergonha do ridículo de amar;
por me fazer brincar como criança; por me fazer rir de tudo, de qualquer coisa ...
Obrigado pelo desafio de vivermos juntos;
pelo primeiro e último “Eu te amo”;
por esforçar-se, persistir, dedicar-se ...
por me fazer encontrar tempo onde há trabalho e compromissos;
por me fazer escrever bilhetes e ficar horas ao telefone;
Por me fazer olhar o céu e lamentar que não esteja ao meu lado para ter a mesma experiência.
Obrigado por deixar aquecer teus pés e por sentir o teu perfume; por dividir o mesmo copo ou o último pedaço de sorvete;
Por me deixar lavar tuas costas, massagear teus pés ou apenas ficar sentado ao teu lado enquanto dorme...
Obrigado por me trazer a vida e as lembranças da vida; por me fazer recordar das flores que plantamos juntos;
por me fazer guardar o “papel-de-pão” no qual desenhei um coração ou a embalagem de um presente que nem gostou; por me fazer arrancar flores de um jardim ou sentir um frio na espinha quando não nos entendemos...
Obrigado por ter me mostrado o céu estrelado;
Obrigado pelo que fez e pelo que não fez;
Obrigado pelo começo e pelo recomeço;
Pela paixão de te reconhecer
E por fazer-me apaixonar muitas vezes pela mesma pessoa;
Obrigado pela reconciliação e pela lágrima...
Pois é preciso agradecer sempre, Anjo.
Afinal, o amor nos dá dor de cabeça, medo e insegurança.
Mas no resto do tempo nem vemos a hora passar...
Mas não diria apenas “Obrigado”.
Diria “obrigado e até breve”...
E queria que soubesse que "fui teu amigo, acreditei em você e te quis mais perto de Deus!"
Diria “obrigado e até breve”
Porque quando não mais houver o véu da morte a nos separar
Saberemos, os dois, que vivemos como quem sabe que vai morrer um dia, e que morremos como quem soube viver direito.
Marcos Grignolli
...lindo!
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