Eu quero nós.
Mais nós. Grudados.
Enrolados. Amarrados.
Jogados no tapete da sala.
Nós que não atam nem desatam.
Eu quero pouco e quero mais.
Quero você.
Quero eu.
Quero domingos de manhã.
Quero cama desarrumada, lençol,
café e travesseiro.
Quero seu beijo.
Quero seu cheiro.
Quero aquele olhar que não cansa, o desejo que escorre pela boca
e o minuto no segundo seguinte: nada é muito quando é demais.
Caio Fernando Abreu
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