20 maio 2009

Escrevo. e Ponto.


Escrevo porque preciso
preciso porque estou tonto.
Ninguém tem nada com isso.

Escrevo porque amanhece.

E as estrelas lá no céu lembram letras no papel,

quando o poema me anoitece.
A aranha tece teias.

O peixe beija e morde o que vê.

Eu escrevo apenas.
Tem que ter por quê?



Paulo Leminski, nasceu em Curitiba, em 24 de agosto de 1944. É dono de uma extensa e relevante obra. Desde muito cedo, Leminski inventou um jeito próprio de escrever poesia, preferindo poemas breves, muitas vezes fazendo haicais, trocadilhos, ou brincando com ditados populares. Ele morreu aos 44 anos, em 07 de Junho de 1989.

E uma aviso aos amigos. Minha página no Orkut, simplesmente evaporou. Se você era um dos amigos da rede não pense que foi deletado....desapareceu como nuvem todo o trabalho que tive em inserir fotos, textos....
Alguem descobriu a senha(como????) e o deletou....
Bom, melhor que o danado que o invadiu tenha deletado do que escrever coisas absurdas e eu não ter como apagar.
Affffff....

3 comentários:

  1. Anônimo20/5/09

    Especial. Vc foi muito feliz em escolher este texto do incrivel Paulo Lemiski Silva. Parabéns

    Carlos

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  2. Parabéns pelos textos... são todos muito especiais

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  3. Anônimo21/5/09

    Oiee...
    Realmente não tem que ter o porque...apesar que na maioria das vezes sabemos muito bem o porque de escrever...escrever...
    Beijos professor
    Ro.

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