Para fazer um poema sobre o amor, busco as areias desertas e os jardins, as praças sitiadas e os jardins, as idéias afins e as antagônicas, as margens prazerosas e as agônicas.
Toda verdade anterior, submersa. Submersos os olhos e as metáforas
O que agora começa, vem pousado na ferrugem do verso, vem pausado alternando o que é peso e o que é leveza barafunda e singeleza.
Para os grandes amantes, o amor trágico, o antropofágico. O meu seja singelo. Amor singelo. E quanto mais em planície me transforme, mais sinta o pé sem peso em meu contorno.
Maria Thereza Noronha
Foto: Gran Sasso- Itália
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