O amor em nada é razão, antes loucura...pura!
Amor é querer estar junto, sempre!
Continuamente, ininterruptamente.
Não suporta “apartheid”.
Porque sua espécie é feita de sentimento de anseio, de paixão.
Não suporta distância.
Necessita o alcance dos olhos, nunca ausência.
Quanto se descobre o amor... nada os faz independente
Quer-se estar acoplado, todo o tempo, o tempo todo... Somente ele, o tempo, aliado à distância, é inimigo do amor... Sente-se morrer a princípio. Sente-se as forças se esvaindo. A coragem partindo.
Quer-se morrer... morrer de saudades.
De pesar, de lembranças.
Quer-se morrer de dor... pois, no coração não há cor.
Morrer de angústia interminável, infinita. Desfalecidas forças.
Oh! miserável ser vivente.
Que indubitavelmente, quer entrega-se á tristeza, à melancolia e nostalgicamente à agonia de viver com tanto pesar... definha-se ao pensar. Alucinantemente louco... aos poucos...
Mira ao longe a ausência.
Para completar sua lacuna, sua carência, quer-se morrer... Morrer de amor.
Amor, essa maneira insana de ser e de viver.
Rosy Beltrão
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