11 junho 2012

Para meu coração...

Para meu coração... basta teu peito
Para tua liberdade... bastam minhas asas.
Desde minha boca, chegará até o céu, o que estava dormindo sobre tua alma.
E em ti a ilusão de cada dia.
Chegas como o sereno às corolas.
Escavas o horizonte com tua ausência
Eternamente em fuga como a onda.
Eu disse que cantavas no vento como os pinheiros e como os hastes.
Como eles és alta e taciturna e entristeces prontamente, como uma viagem.
Acolhedora como um velho caminho.
Te povoa ecos e vozes nostálgicas.
eu despertei e as vezes emigram e fogem
pássaros que dormiam em tua alma.

Pablo Neruda

2 comentários:

  1. Anônimo12/6/12

    Nossaaa esse texto chamou quando diz " eternamente em fulga feito onda" a vida nos coloca em cada situação no dia a dia que eu me sinto assim como essa onda que oscila o tamanho mas não para.... Bjus Anjo

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  2. Anônimo14/6/12

    Oieeee
    Desde minha boca, chegará até o céu, o que estava dormindo sobre tua alma.
    Perfeito Professor!
    BeijoOOOO

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