21 novembro 2011

As crenças....extermine algumas

Muitas pessoas ao alegar suas limitações, dizem: “eu não posso fazer tal coisa porque…”
E, a desculpa mais comum: "é assim que eu sou". Mas, a verdade mais provável é: "é assim que eu penso que sou".
Você sabia que podemos aprender sobre nossas crenças estudando os peixes. Sim, olhando os peixes.
Compre um aquário e divida-o pela metade com vidro transparente.
Depois coloque uma tainha e uma barracuda.
A barracuda, nas horas de folga, come tainha. Pode ser outro peixe. Um lambari e uma traira. Ou, um dourado e uma piapara....
Coloque cada um de um lado e, no mesmo instante a barracuda vai avançar para pegar a tainha só que… bumba!… mete a cara no vidro.
Ela vai recuar e atacar outra vez e… bumba!…
Em poucos dias, a barracuda vai estar com o nariz bem inchado e, percebendo que tentar caçar tainha é sinônimo de dor....acaba desistindo.
E se você remover aquela parede de vidro entre os dois peixes, sabe o que acontece?
Ela passará o resto da vida no seu lado do aquário; será até capaz de morrer de fome, mesmo tendo uma bela tainha nadando a poucos centímetros dela. Mas como conhece seus limites não vai ultrapassá-los.
A história da barracuda é triste?  Mais essa é também a história do ser humano.
Nós não colidimos com paredes de vidro, mas colidimos com professores, pais, amigos que nos dizem o que nos convém e o que podemos fazer.
Pior ainda, colidimos com nossas próprias crenças – são elas que delimitam nosso território, é isso que alegamos para não ultrapassar os limites… Ou seja, criamos nossas gaiolas de vidro e pensamos que é a realidade.
Na verdade é apenas aquilo em que nós acreditamos…
Quase todos nós temos uma história e nos rotulamos… “eu sou professor”, “eu sou avó”, “eu sou… Essa nossa história é como um programa de computador instalado entre nossas orelhas, que nos controla a vida…
Nós o levamos ao trabalho, nas viagens de férias, nas festas… enfim passamos a vida tentando nos adaptar à história…
Tentar ajustar-se a uma história torna qualquer um infeliz…
Eis então a dica: você não é a sua história e ninguém dá a mínima para isso.
Você não pertence a uma categoria, a um compartimento.
Você é um ser humano justamente porque tem uma série de experiências.
E, quando você parar de arrastar uma história por aí, você vai ser muito mais feliz…

Andrew Mathews

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