Tenho medo das águas do destino, a invadirem o que penso e faço, numa linha de infinda contradição.
Eu sou assim: quero fugir, mas chamo, quero ficar mas me assusta não ter em mim nada seguro e certo.
Nunca receio a alegria, para qual todos os milagres são normais.
Mas quando tarda quem amo, meu coração fica exposto e aberto.
E mesmo assim eu persisto, e ainda assim espero ainda, como criança sozinha atrás do muro.
Lya Luft
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